Quando busco algum tipo de referência para os meus próprios questionamentos, frequentemente me pego pensando no que outras pessoas já conseguiram realizar com o mesmo tempo de vida do que eu. E devo admitir que minha admiração vem maculada por certa inveja quando descubro que Roger Federer, por exemplo, não só conquistou o título de melhor tenista de todos os tempos, mas fez isto aos 30. Tomo um soco no estômago toda vez que leio sobre pessoas que mal saíram da faculdade e já são proprietários de negócios que valem milhões. Não é um sentimento fácil de botar pra fora, mas me sinto mal quando alguém com menos anos do que eu aparentemente tenha conseguido absurdamente mais.
Antes que me tachem de olho gordo e parem de me convidar para conhecer as casas novas, friso a importância da palavra “aparentemente” na frase acima. No fundo, todos nós compreendemos que ninguém luta em condições iguais. E, dadas as oportunidades e os obstáculos, cada um de nós faz o melhor que pode, num cabo de guerra constante entre o que queremos e o que devemos, entre o risco e a segurança, entre o agora e o futuro. Se a corda rompe em favor de um dos lados, não temos ninguém além de nós mesmos para responsabilizar.
Roger Federer aparentemente conquistou muito mais do que a maioria dos seres do planeta. Entretanto, durante os anos de árduo treino, ele certamente abdicou de momentos de vida que muitos de nós nunca iríamos prescindir. Divagando em suposições, e adaptando para a minha realidade, um atleta do nível de Federer não tomou os porres que tomei com meus amigos. Não ficou acordado de madrugada cantando numa roda de violão. Não passou o carnaval no interior de Minas, muito menos no Rio ou em Salvador. Não capotou de sono à tarde depois do almoço ao som da musiquinha do Vídeo Show. Não encheu a barriga de churrasco domingo sim, domingo não.
Criar uma relação de amor com a sua própria trajetória, listando as conquistas, mesmo que frugais, é o melhor antídoto para qualquer frustração originada por comparação com a vida alheia. Na revisão feita aos 30, ou em qualquer idade, o certo é comemorar o que se concretizou. E deixar o tempo desvendar o que ainda está por vir. Não adianta fantasiar sobre os relacionamentos amorosos dos outros e usar este parâmetro para avaliar os seus. Não adianta imitar os passos de alguém, se as pedras no seu caminho são outras. Não adianta ficar pedindo muita opinião, pois elas mascaram o seu instinto, que é a melhor bússola em uma tomada de decisão.
Existe uma teoria de que se você criar o hábito de afirmar para si mesmo que é feliz, em poucos dias você começa a realmente acreditar nisso. Para mim, a técnica é superficial demais. Eu não me deixaria enganar. Entretanto, decidi fazer uma pequena adaptação e comecei a me perguntar com regularidade por que eu sou feliz, em vez de simplesmente afirmar. Sugiro que você faça o mesmo. As respostas são as mais improváveis. E mostram que a verdadeira felicidade não está longe, nem nos outros. Está dentro. Basta procurar.
(Mas que a vida do Federer dá inveja, isso dá.)
Nota (adicionada em 3 de setembro de 2012):
Semanas depois de escrever e publicar o texto acima, li esta entrevista com Roger Federer, que confirma o grande empenho, dedicação e sacrifícios que teve que fazer para chegar aonde chegou. Interessante.
Outro dia li do Osho que se vc buscar a felicidade, vc nunca a encontrará. Assim, se vc achar q a felicidade é algo que se encontra no futuro, em algo que vc deseja ou que quer conquistar, vc nunca será feliz pq a felicidade está presente no hoje, no agora. Era mais ou menos essa idéia... Muito obrigada por compartilhar seus textos. Sempre me emociono!
ResponderExcluirBeijos
Dani
Acredito nisso. Tanto que muitas vezes conseguimos o que projetamos no futuro e, uma vez lá, não sentimos o nirvana que esperávamos. Um complemento para a frase é que felicidade não está no fato, ou no objeto, mas sim em como você percebe aquele acontecimento. Bj
ExcluirFábo, seu texto, como sempre, é ótimo, mas falou td qdo escreveu:que a verdadeira felicidade não está longe, nem nos outros. Está dentro. Basta procurar.
ResponderExcluirÉ isso,sem esforço, sem renúncias, sem se privar de certas coisas pra achar outras, sem correr atrás, é difícil de conquistar o que queremos.Nada é muito fácil nessa vida, o certo, é ir à luta sempre.
Beijos
Sonia, recentemente tive um amigo que se acidentou gravemente fazendo um esporte que amava, outros que desmancharam relacionamentos de anos. Me fez pensar muito sobre o que precisamos para sermos felizes. Daí o texto. Grande bj
ExcluirEu sempre me pego tendo esse tipo de pensamento e sempre me sinto mal, tipo "pecando" (rs), por não conseguir evitá-lo. Mas assim como vc, faço o exercício de olhar pra dentro e quase sempre fico satisfeita com os resultados mas isso tem algumas variações, dependendo de como estão as coisas no trabalho, em casa, no coração... Valeu, Fábio! Bom ter esses posts de volta! Beijo no Antônio e na Ana! :-)
ResponderExcluirEm graus controlados, todos cometemos os pecados capitais. Diariamente. O importante é administrar a culpa, e transformar o pecado (a inveja, neste caso) em algo produtivo. Inveja é como lixo. Pode virar chorume ou combustível. Depende de como a processamos. Bj
ExcluirFábio, eu gosto muito daquela frase que diz: "A grama do vizinho sempre parece mais verde, até que a gente se dá conta que ela é artificial"... Parabéns pelo texto!!! Bjs
ResponderExcluirCléo, a meu ver nem sempre é artificial. Tem gente que tem a grama muito, muito verde mesmo, porque ralou muito. A questão é que olhando a grama dos outros, o máximo que chegamos é naquele verde: estamos sempre por baixo. Olhando para a nosso próprio jardim, muitas vezes a nossa grama fica ainda mais verde do que a alheia, e fazemos isso sem nutrir inveja por ninguém. É romântico, eu sei. Mas possível. Bj
ExcluirÉ...esse seu exercício comparativo faz parte da minha vida também! E no exercício destes meses sem trabalho descobri as pequenas coisas que me fazem feliz e das quais, se eu puder, nunca abrirei mão. A minha pergunta que me faço que ainda fica sem resposta é: Eduardo, o que você quer da vida?
ResponderExcluirNos vemos em breve! Beijos
Doca
Pergunta difícil mesmo. Tem que viver uma vida inteira pra responder.
ExcluirFábio,
ResponderExcluirMais um belo texto. Ontem eram 1:30h da manhã, sono perdido, vou a cozinha tomar um leite quente,ligo o computador para ver se tinha texto novo no Flizam. Epa, e que texto. Acalmou minha insônia,alegrou meu coração e lá fui eu dormir com a alma serena.
Sim, pois uma das grandes qualidades do teu texto é a facilidade que tens de transmitir sentimentos universais do ser humano. A gente se identifica nas alegrias e nas tristezas com o que transmites nas tuas crônicas.
Todos ou a maioria de nós possuem essas sensações e não conseguem identificá-las ao certo. Ficamos na sensação, ruim, do olho gordo. Mas não é. Me dei conta pelo que colocastes - me dei conta que isso é balanço, balanço de vida. De tempos em tempos é preciso rever nossa realidade. Fazer um balanço do que somos em diferentes momentos, pois no decorrer da vida jamais seremos os mesmos. Claro que somos os mesmos, mas a gente muda de acordo com a que vai vivendo. Parece contraditório mas é assim.
As lutas não são iguais como colocastes. Mas todas elas tem as mesma intensidade. Luta é luta. Por isso aprendi a respeitar e a admirar sem inveja os pequenos e os grandes progressos dos meus amigos. Sejam intelectuais ou financeiros. Pesoalmente, faço meus balanços, sigo minha intuição, acho até que o que denominamos intuição seja autoconhecimento, e sigo na luta e nas alegrias. Nossa vida não é estática e um grande lance é entender isso e seguir adiante com perseverança em busca das nossas "pequenas felicidades".
Meu grande lance tem sido fazer do meu tempo um aliado não um inimigo. Não tenho tempo a perder. Revejo meus sonhos, deixo as fantasias de lado, e luto, todos os dias, por uma vida melhor. Às vezes me sinto uma campeã outras não. Faço o que posso para que a minha vida seja interessante. Eis aqui minhas reflexões a este teu texto tão sadio e valioso.
Beijo carinhoso da tua mãe.
Transformar o sofrimento, a inveja, as dúvidas em algo útil. Tirar desses sentimentos uma nova ideia, um novo aprendizado, que seja. As frustrações sempre iremos ter. O que fazemos com elas é o que os meus percalços depois do Antonio me ensinaram a mudar. Antes acreditava que só existia um jeito de fazer as coisas: o intenso, o pleno, o perfeito. Hoje aceito que não vou fazer a obra da minha casa pelo melhor preço possível, aceito que não vou ter tempo para fazer tudo o que quero, "deixo a vida me levar." Mais em paz, tenho sido mais feliz mais vezes ao dia. Está dando certo. Vou continuar. Bj
ExcluirNeiva, assim como gosto dos textos do Fábio,admiro os seus, eles tem muita sabedoria. Vc me passa muita confiança e verdade naquilo que escreve e isso me faz bem.
ExcluirE como vc diz,às vezes me sinto uma campeã outras não, o mesmo acontece comigo e lutar sempre, é uma das regras da vida, não se consegue nada se não for desse jeito.
Abraço
Sonia
Aqui vai a correção da grafia da palavra pessoalmente.
ResponderExcluirFabinho,
ResponderExcluirQue texto bonito... ficou "autoajuda"sem ser Augusto Cury... E uma "autoajuda" desprovida de qualquer sentido pejorativo. Juro!!! ( ok..ok.. eu sei que vindo de mim, parece que é deboche... ahahaha!)
Eu sempre fiz essa comparação e o que me deixava p... era quando eu chegava à conclusão que uma pessoa mais burra estava melhor profissionalmente. Hoje vejo diferente: será que a pessoa era realmente mais burra? Será que se achar mais inteligente que alguém não é o cúmulo da burrice??? Fica aqui o meu questionamento...
E respondendo a pergunta final do texto: Um dos motivos pelos quais eu sou feliz hoje é ter retomado a nossa amizade. E ainda com Ana e Tom Tom de brinde!!!!
E parafraseando Carpinejar: "Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Os amigos são para a vida toda, ainda que não estejam conosco a vida inteira... Aqueles que não estão perto podem estar dentro... Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade."
Manu, confesso que colocaria este texto na estante de autoajuda também. E também sou muito feliz em termos nos reaproximado. Tivemos um almoço ótimo no sábado. E Carpinejar é mestre. Com as ideias e com as palavras. bj
ExcluirPeço desculpas antecipadas se não compartilho da mesma visão das demais pessoas que teceram comentários acerca de seu texto (e nem de sua visão). Creio que é confortável pensar do modo exposto no texto. Em psicologia, esse mecanismo de defesa é chamado de racionalização. A menor trajetória para o sucesso é, certamente, disciplina e trabalho duro. O resto irá girar em torno do seu conceito pessoal sobre o que é "sucesso". Se sua realização pessoal for "tomar porres com amigos" ou "dormir à tarde com a música do video show" (desculpe uma vez mais por uma eventual simplificação excessiva na comparação), muito bem. Caso contrário, há de se ponderar um caminho de intensa disciplina e dedicação com momentos de lazer. Nem tanto ao céu, nem tanto a César.
ResponderExcluirNão é preciso pedir desculpas. Escrevo por mim, para mim, é minha terapia, como diz a headline. O objetivo não é buscar apoio ou reafirmação. Fique à vontade neste espaço para expor suas ideias também, mesmo que diametralmente opostas às minhas. Como você verá, caso acompanhe meus textos, minhas opiniões nunca buscam esgotar um assunto, e estão sempre em evolução. Quanto à sua interpretação do texto, gostaria de fazer apenas uma observação, caso eu não me tenha feito entender: em momento algum citei os "porres" como realização pessoal. Quis apenas citar momentos frugais, sem valor para a história, mas que mesmo assim eu não gostaria de abdicar. E fiz uma suposição que um atleta com os objetivos do Federer talvez tenha que abdicar de momentos assim. Apenas isso. Também acredito sem restrições no equilíbrio de intensa disciplina e dedicação com momentos de lazer. Convido você a ler outros textos, caso tenha interesse. Você vai ver que pendo bem mais para a disciplina e dedicação, do que para o hedonismo e diversão. Abraço
ExcluirFábio, saindo do assunto do post, como foi a reação do antônio com a sua volta?!
ResponderExcluirGrace, estou devendo esta resposta para uma pessoa muito próxima. Foi uma reação discreta, sorriu ao me ver, mas não teve um rompante de alegria ou qualquer coisa do gênero. Por alguns minutos, ficou brincando no meu colo, mexendo do meu rosto, sorrindo. Durante os dias seguintes que pude ver um grude maior, como se tivesse demorado alguns dias para lembrar quem eu era. Agora se sacode todo quando eu chego em casa. E me dá um sorriso que vivo para ver. bj
ExcluirMas olha acho que isso é normal pra toda criança muito pequena... eles ficam mais apegados com a nossa proximidade, se saimos de cena por um tempo eles meio que "esquecem" mesmo..
ExcluirColoca umas fotos dele pra gente!!
Abraço
Toda crítica, na minha humilde opinião, merece uma assinatura.
ResponderExcluirJá os elogios... Ahhhh.... esses são mais prazerosos quando anônimos... (vide o correio elegante das Festas Juninas).
Ah... então era você que me mandava correio elegante!
ExcluirFábio, você está precisando acessar o link abaixo. Pela atenção, obrigada.
ExcluirUtilidade pública:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=_Z2VEJzijQs
Muito bom como sempre, Fabinho! Acho que o anônimo não entendeu....ou entendeu e quis elaborar um raciocínio...Ah, o que seria do verde se todos gostassem do amarelo! Beijo pra ti.
ResponderExcluirAna, obrigado. Acho válido o debate de opiniões. Acredito que com um pouco mais de troca, qualquer mal entendido ficaria resolvido. Devo ter passado a imagem de um bêbado irresponsável e leviano, como se isso fosse possível a alguém que tem um filho pra cuidar e sustentar.
ExcluirBj pra ti tb
ExcluirFábio, uma delícia de texto, como sempre!
ResponderExcluirQuanto à felicidade, posso dizer que aprendi a senti-la (com uma certa frequência) depois que passei a não colocar condições em relação a ela.
Sempre digo que todos nós temos a mania de “colocar a felicidade atrás da montanha”, afirmando, por exemplo, que somente seremos completamente felizes quando passarmos em um concurso, formos promovidos, casarmos, tivermos filhos, adquirirmos nossa casa própria, mudarmos para outra cidade, emagrecermos, blá, blá, blá...
Agindo assim, percebi que não conseguimos sequer dar chance para a felicidade. Não conseguimos dar valor e enxergar tudo de bom que temos no dia de hoje, independentemente do amanhã, e essa atitude acaba por nos tornar pessoas frustradas, angustiadas, ansiosas, invejosas e até infelizes.
Pois hoje, sou feliz, em primeiríssimo lugar, por ter saúde. Em seguida, por ter uma família que me nutre, um amor que me completa, um emprego que me sustenta e amigas que sempre acompanham. Com certeza, nem tudo é perfeito, mas a vida feliz, para mim, é reconhecer que, embora não se tenha tudo o que se queira, tem-se bastante (não o bastante, rs!).
Porém, tenho que admitir que acredito fortemente que a vida é feita de escolhas, de decisões bem pensadas e tomadas e, por fim, de bastante esforço. No meu entender, esses “ingredientes” pautam bastante o nosso destino e também o nosso sucesso. Pensando assim, não há espaço para inveja, pois passamos a ter mais autocrítica e, consequentemente, a nos vitimarmos menos e nos preocupamos menos com a vida alheia, pois sabemos que somos o que decididos ser e na medida do esforço que dedicamos a fazer.
Sei que ele não é o foco do texto, mas como estou fazendo o meu relato, não podia deixar de dizer que com o TomTom aprendi a dar valor a pequenas coisas. Eu sei que é uma frase clichê, mas fazer o que se é verdade?! Ele ri por coisas tão simples, tão inesperadas, que não há como não se encantar e pensar a respeito. Replicando o pequeno, hoje me emociono com coisas talvez bobas e corriqueiras para a maioria das pessoas e confesso que tem sido uma delícia!
Um beijo, Nanda.
Nanda, "tem-se bastante, não o bastante" é um lema muito legal. É um reconhecimento das conquistas, sem a ilusão de ter chegado ao fim da estrada, sem comodismo. // E quanto ao Tom, realmente transformou tudo em volta dele, não é? Incrível como uma dificuldade tem o poder de reunir uma família, dar foco ao que importa e deixar a vida com um significado mais relevante. Sempre reflito que, se pudesse, mudaria a história em um instante e teria um bebê completamente saudável. Mas já que não posso, vou aproveitar tudo de bom que esta dificuldade pode me dar. bj
ExcluirFábio, não conheço você, mas parei no seu Blog pelo Facebook. Parabéns por expor suas reflexões! São maravilhosas! Continue, tá?
ResponderExcluirPode deixar. Obrigado!
ExcluirFábio, saudades dos seus (ótimos) textos!
ResponderExcluirAcho bacana fazermos esse tipo de reflexão de vez em quando. É realmente incrivel toda a conquista do Federer aos 30, entretanto, a nossa felicidade não pode ser medida pela felicidade dos outros. Ele conquistou muito naquilo que se propôs. Talvez um dia ele não tenha a oportunidade tão bonita de ser pai de um filho raro como vc teve, talvez nunca possa ser um pai tão raro como vc o é, Fábio. Toda análise deve ser feita com base nos objetivos propostos e alcançados, medidos pelo melhor que damos. E, mesmo considerando algum erro, há sempre algo que nos possa tornar melhor. Aí vc sempre encontra a felicidade pelo lado de dentro.
Ps.: Nanda Ludwig, dia 2 de dezembro estarei em Brasília.
Superbeijo.
Só pra concluir: pra mim, sua grama é bem mais verde do que a do Federer...
ExcluirBeijo no Tom Tom.
Ká, estamos esperando você dia 2! grande bj
ExcluirKá, que legal que vc vem p cá! O Fábio já tinha comentado comigo. Nos encontraremos com certeza! Bjão.
ExcluirLindo texto. Obrigada por fazer minha manhã mais feliz com suas palavras. Muito do que eu realmente precisava ouvir (ou simplesmente acreditar) está neste texto.
ResponderExcluirNão podemos viver a vida dos outros.
Abraços, Adriana
Que bom que gostou, Adriana. Tem coisa no texto que é fácil dizer, difícil fazer. Mas não custa a gente parar para pensar. Abraço
ExcluirFala, Fabião! Dei uma sumida, mas estou de volta. E com a boa notícia que volto a trabalhar na próxima segunda-feira! Assim como o Doca, neste tempo sem trabalho, e mesmo assim como você e várias outras pessoas, eu sempre também tive este costume de me comparar com pessoas da minha idade ou mais novas e que alcançaram um aparente maior sucesso. Lembro que fazia isso direto com o Macaulay Culkin...hehehe ... hoje o cara tá morrendo, drogado...hehe... Cara, seu texto sintetizou realmente aquilo que penso também: não dá para ficar comparando, pois as trajetórias não são iguais. E cada um fica feliz com algo. Mas não é simples chegar a esta conclusão, pois, nos momentos de frustração, parece que a gente busca na comparação ao outro uma maneira de se punir e balizar uma mudança do tipo "eu não dei certo, vou me espelhar no outro", o que é uma pura bobagem... Fazer o melhor que der, é isso aí! Abraço, meu velho! Da Vila
ResponderExcluirFala rapaz. Que bom que resolveu voltar antes de começar no novo emprego, caso contrário eu teria perdido meu leito por mais algumas semanas, com certeza. Parabéns pelo emprego. Que seja bom para você. Grande abraço
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