Bastidores:
este texto nasceu da enquete Post sob Encomenda, realizada neste blog há alguns
dias. Havia quatro opções de títulos para votação e eu tinha três belas ideias
para escrever. Quis o destino – ou melhor, quiseram 30 eleitores – que o post
se chamasse “Odeio Perguntas Cretinas”. A única opção para a qual eu não tinha
me preparado.
Mas lá vai.
Promessa feita é promessa cumprida. Próximo Post sob Encomenda em janeiro.
Odeio
perguntas cretinas
“O pai dele é
coreano?”, pergunta uma senhora à minha mulher, no corredor do supermercado,
referindo-se aos olhos puxados do meu filho Antonio. A Ana responde com um
simples não e segue olhando as ofertas do dia.
Curiosa, a
senhora arrisca novamente: “Então é japonês?”. Apesar da inconveniência, minha
esposa faz um esforço para esboçar um leve sorriso e nega pela segunda vez,
ainda de forma bastante polida.
A partir
deste momento, o grupo desuniforme de quase sete bilhões de seres vivos que
chamamos de humanidade divide-se em dois. Os mais agraciados pela seleção
natural de Darwin, que desde o tempo das cavernas conseguiram solucionar
problemas muito complexos, como descobrir o fogo, rapidamente perceberiam a
inadequação daquelas indagações, ainda mais quando se dirigiam a uma mãe com
bebê de colo, alguém que mal tem tempo para almoçar, muito menos para ficar de
papo enquanto escolhe os tomates na seção de hortifruti. Entretanto, uma linha
científica alternativa suspeita que a outra parcela do grupo chegou a esses
tempos modernos por pura questão de sorte, ou por acaso, talvez comendo restos
de dinossauros e mamutes caçados pelos outros, pois, parece, sobreviveu ao
paleolítico, atravessou o neolítico e circula até hoje por aí – nos corredores
da Câmara, do Senado e dos supermercados –, sem se dar ao trabalho de
desenvolver a capacidade de raciocinar.
A senhora em
questão, indubitavelmente, faz parte da segunda metade do grupo. Incansável,
entretida com a brincadeira, ela resolveu testar seus dotes de adivinhação uma
terceira vez, questionando se o pai do Antonio era chinês, ao que a minha
mulher, desta vez mais ríspida, respondeu com uma explicação genérica de que
nossa família tem os olhos pequenos e se afastou da interrogadora antes que ela
percorresse todas as demais nações do continente asiático com suas suposições.
Os
dicionários chamam de cretino o indivíduo que tem grave deficiência mental. Que
me perdoem Aurélio, Houaiss e outros senhores das palavras, mas esta definição
está completamente incorreta. Eu, como pai de um filho com este problema,
afirmo, assino embaixo e reconheço em cartório que pessoas como o Antonio podem
sofrer de tudo, menos de cretinismo. Hoje, ao observar alguém com deficiência,
em vez de notar os movimentos descoordenados e os pensamentos desorganizados, vejo
um cérebro lutando com todas as forças para funcionar, muitas vezes com mais
afinco e dedicação do que nós, os normais, o fazemos, seja lá o que a palavra
normal signifique. Cretinice mesmo é ter todo o intelecto disponível, mas
usá-lo com parcimônia. É ter preguiça – e não inabilidade – de pensar.
No tempo em
que tive a oportunidade de dar aulas, aprendi a respeitar o valor de uma
dúvida, por mais estúpida que pareça. Quando o objetivo é obter um novo
conhecimento, não há censura para as perguntas. O problema é quando, espertos
que somos, acreditamos já sabermos a resposta e, sem querer, ou querendo,
deixamos esta pressuposição escapar. A chance de estar certo existe. Porém, não
se pode perder de vista o risco de cometer um erro presunçoso, uma gafe desrespeitosa
ou simplesmente de se passar por cretino, quando existem formas bem melhores de
formular as mesmas questões.
Perdão pela
teoria maçante de professor antiquado. Você que dormiu no terceiro parágrafo,
por favor, acorde. Chegamos aos exemplos práticos. Vale a pena anotar.
Não há nada
mais cretino do que vislumbrar uma barriguinha em uma mulher e disparar “Para
quando é o bebê?”. Por mais que você acredite que ela não tenha exagerado no
chope com frango a passarinho, existe a possibilidade de não haver um filho ali
dentro. É mais prudente comentar algo genérico sobre crianças. Se ela estiver
grávida, certamente dirá.
Ligar para um
conhecido no meio da tarde, num dia de semana, e perguntar “Você está no
trabalho?” também é cretino. Às vezes tenho vontade de responder que não, que
estou no motel, gabaritando o Kama Sutra, mas que a posição da catapulta não
impede de falar ao telefone. Não importa o grau de intimidade, pergunte apenas
se a pessoa pode atender.
Perguntar
quanto alguém pagou por um carro ou apartamento: muito cretino. Deixa implícito
que você tem uma noção do valor e que, na verdade, está avaliando se a pessoa
fez bom negócio ou não. Ou pior, sugere que o que você realmente quer saber é o
poder de compra do seu amigo, fingindo não fazer uma comparação interna com as
suas próprias posses e utilizar o resultado da conta da maneira menos nobre
possível: para se sentir melhor ou pior.
A lista é
grande. Não quero me estender. Como exprimi antes, a cretinice não está na
curiosidade, mas na ilusão de saber o que a outra pessoa irá dizer. O segredo é
segurar a língua a tempo e não revelar a sua hipótese. É a única maneira de se
proteger.
Há alguns
anos, uma amiga minha cruzou na rua com uma conhecida dos tempos de escola.
Elas se abraçaram com saudades, deram gritinhos, perguntaram como andavam as
coisas, se abraçaram de novo, celebraram com nostalgia aquele encontro
inesperado. A colega, confiando na antiga cumplicidade de amigas de colégio,
provavelmente sentindo o prazer de ter superado algum trauma de infância,
contou animadíssima que finalmente tinha tomado coragem e feito uma cirurgia
plástica. Minha amiga, sem pensar, logo soltou: “Não acredito! No queixo?” O
sorriso da colega desabou e quebrou no chão. Perplexa, em choque, tateando o
queixo com a mão, a garota respondeu: “Não."
Confesso que votei em outro tópico para este 'post' de 5 de Dezembro mas, como tudo o que tem escrito, ADOREI! Eu , como uma pessoa que fala muito, me esforço para não exagerar na 'dose' e sair perguntando coisas cretinas e de mal gosto. Tenho me saido bem. A verdade é que alguns destes aprendizados, vem depois de quebrarmos a cara. Te digo isso pois não teve como não rir quando lembrei que - tentando ser agradável- passei a mão na barriga de uma mulher (aparentava uns 8 meses de gravidez)e disparei seu exemplo de pergunta!!!"Não estou grávida". Foi a resposta. Pode imaginar o quão ridícula me senti passando a mão na barriga da menina?? Taí , essa e outras são para nunca mais!!!
ResponderExcluirEu, com notória tendência a ser o Sérgio Mallandro, aprendi a medir as palavras (ou não).
ResponderExcluirEu, com notória intolerância a cretinos, acredito que "Gentileza gera gentileza e pergunta idiota gera tolerância zero.
ADOREI, Fabinho!!
Parabéns, Fábio! Seu texto é maravilhoso e a sua história com seu Antonio mais maravilhosa ainda. Vou acompanhar sempre e tenho certeza q as conquistas dele vão ser cada vez maiores, com todo esse amor derramado que ele recebe de vcs!
ResponderExcluirClaudine, todos fazemos perguntas cretinas de vez em quando. O negócio é não se acostumar. Beijo
ResponderExcluirManu, tolerância zero é uma grande alegria de vez em quando. Curioso para conhecer os seus vizinhos. Bj
ResponderExcluirPatrícia, obrigado. Bem-vinda. Que bom que gostou. Um beijo.
ResponderExcluirFabinho, como sempre vc me emocionando e me fazendo rir!
ResponderExcluirVc me conhece o meu problema e ele não fica muito atrás do que a Ana passou no supermercado não! Toda vez que falo num lugar (e olhe que eu falo pelos cotovelos segundo o meu genro querido!) todos olham, se perguntando sabe Deus o que!!!
Muitas assim como aquela senhora que importunou a Ana, me perguntam se sou estrangeira, de que país eu sou e porque eu falo assim!!! às vezes digo: Falo assim, porque eu gosto!! Muitas vezes só de sacanagem, digo que sou russa!!!
Mas o lance mais legal, foi quando Doca estava no Jardim de Infância, eu ía muito lá ajudar as professoras. Numa ocasião, uma delas me pediu que fosse mandando às crianças arrumarem os brinquedos, pois ela ía na secretaria buscar um livro novo que havia chegado. Eu disse então: Todo mundo arrumando os brinquedinhos que a Tia foi na secretaria buscar um livro lindo pra ler pra vcs! Um guri, chegou perto de mim e perguntou: Tia, porque vc fala assim? E eu: Assim como? E ele: Assim, em inglês!!!!!
Nem é preciso dizer ue caí na gargalhada e a coitada da professora que tinha ouvido tudo, nem conseguiu ler uma palavra do livro, de tanto que ria!!!!!!! Beijos!!!
kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirVou responder essa do Kama Sutra para VÁRIAS pessoas!!!
Muito bom o texto, ri demais. E, como sempre, fiquei imaginando a carinha do Tom Tom acompanhando a Ana no mercado... = o )
Bjs.
Esqueci de assinar!!!
ResponderExcluirBeta.
Acabei de me lembrar que no começo desse ano, no elevador da repartição, uma infeliz me perguntou se eu estava grávida ( estou uns 10kg acima do meu peso, devido a um problema meio grave na tireóide). Respondi que não estava grávida, mas muito doente. O que explicava meu excesso de peso.
ResponderExcluirA coitada quase chorou... (Isso é bullying corretivo).
Oba!! O post que eu votei!! Fábio, na escolinha de futebol do Felipe tem um menininho especial. Não é down, mas ainda não me atrevi a fazer nenhuma “pergunta cretina” de saber qual síndrome ou déficit ele tem. Não faz diferença saber detalhes, ele é visivelmente diferente e ponto. Diferente em tudo, principalmente no esforço em acompanhar as outras crianças! O que vc falou sobre o “cérebro lutando com todas as forças para funcionar” é a mais pura verdade. Essa criança entrou no início do ano, completamente alheia ao que estava acontecendo... Hj é uma graça vê-lo interagindo com as outras crianças, com a bola, tentando melhorar o chute... Tudo o que o Felipe e os outros amiguinhos fazem com mais facilidade, no caso dele é mais difícil e também super comemorado pela arquibancada de mães que às vezes gritam mais com as conquistas dele do que com as do próprio filho. Tudo isso pelo simples fato de sabermos da luta daquela criança para superar seus próprios desafios!!!
ResponderExcluirSolange, imagino quanta paciência você já teve que ter. Um beijo.
ResponderExcluirBeta, ir ao super está entre os programas prediletos do Antonio. Fica se mexendo sem parar. rs Bj
ResponderExcluirManu, bullying corretivo é hilário. Coitada da mulher. Deve ter descido antes, no andar errado, só para fugir da situação.
ResponderExcluirFlávia, que legal essa história que você contou. Entendo a torcida "extra". É comovente ver alguém tentando se superar. É essa inspiração que o Antonio me dá todos os dias.
ResponderExcluirka ka ka ka ka ka ka,
ResponderExcluirEsta ficou muito engraçada. O pior é que o cretino que faz estas perguntas, é certo, nunca olha para o seu "rabinho". E ainda pensa que é curioso! Interessado.
Como sua mãe, fico contente de ter ver assim. Levando a coisa com mais leveza. Brincando até com coisas sérias. É isso mesmo. Temos que fazer brincadeira com tudo. E assim vamos espantando os males... Depois de tantas chuvaradas ! Fico "lambendo a cria".
Também lambo o filho da cria, como avó amorosa.
Beijão.
Tentando reequilibrar a vida, mãe. Nem rir de tudo, nem por tudo chorar. bj
ResponderExcluirKakakakakaka ri muito! Como a Beta, também gostei da resposta Kama Sutra. Beijos
ResponderExcluirA Lili havia encomendado um post para rir, atendi. rs bj
ResponderExcluirOla Fabio, nos tbm temos uma filha LINDA e especial! Ate agora nao conseguiram descobrir o que ela tem!!! Estamos em Londres no momento, trouxemos ela ate o Moorfields Eye Hospital para ver se alguem conseguia desvendar o misterio, e ate agora nada! Vcs moram em SP? Poderiam indicar o medico do Antonio? Retornamos para o BR quinta agora..
ResponderExcluirAbracos e vamos nos falando!!
Izabella
www.claramunguba.blogspot.com.br
Fala, Fabio! Como socrático, adorei o texto. Confesso que, quando fui exposto ao tema do texto na enquete, desconfiei que poderia haver uma abordagem depreciativa sobre quem tem uma dúvida, mesmo que viesse acompanhada de humor. Puro engano meu, talvez ludibriado pela sua necessidade de sintetizar o tema em um título (acredito que isto seja um dos principais desafios seus como Redator). Assim como você, àquele que busca o conhecimento, mérito total pela formulação de perguntas, mesmo que aparentemente simples. Aliás, na maioria das vezes, eu acredito que perguntas sejam mais honestas do que respostas, afinal as primeiras claramente existem, as segundas quão mínimas são. Mas àqueles que no sambódromo do debate, desfilam suas afirmações, fantasiadas de perguntas, com um adereço intimidador com lantejoulas chamado 'question tag', a estes sim, um estrondoso 10 no quesito PERGUNTAS CRETINAS! Ab, Da Vila. OBS: só para acrescentar - as palavras geradas pelo verificador de que você é humano ao comentar um blog me fazem rir muito... a de hoje é IRREARD... poderíamos fazer um dicionário delas!
ResponderExcluirIzabella, moramos em Brasília. A noite entro no seu blog com calma e passo contato dos médicos do Antonio. Temos geneticistas em SP e BSB. A de SP que diagnosticou, por um teste feito nos EUA. Te explico tudo. Um abraço
ResponderExcluirExcelente a ideia do dicionário, Da Vila. E seus comentários, sempre ricos complementos ao texto. Um grande abraço
ResponderExcluirFábio, não sei se vc sabe, mas o Flavio (Da Vila) tem um irmão gêmeo, que por sinal é seu xará. Eles não são gêmeos idênticos, mas mesmo assim, qd eles eram pequenos, muita gente me perguntava se eles eram gêmeos, e qd eu dizia que sim, ninguém falava na falta de semelhança. O comentário era sempre "mas esse é bem maior né"? Infelizmente, não podemos calar a boca das pessoas, né? Bjs
ResponderExcluirS-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L !
ResponderExcluirFrase do dia:
'Cretinice mesmo é ter todo o intelecto disponível, mas usá-lo com parcimônia. É ter preguiça – e não inabilidade – de pensar.'
Beijão Fabinho, boa semana pra vcs!
Cléo, na minha opinião, o melhor é ignorar mesmo, pois as pessoas que realmente importam raramente são as inconvenientes. Nã
ResponderExcluirBeijo Rafa
ResponderExcluirFábio, já há algum tempo que tenho visitado o blog!já esse esperava esse sucesso rápido desde a primeira vez que li! Parabéns pela iniciativa e principalmente pelos textos, são muito emocionantes, inspiradores!
ResponderExcluirLorena, muito obrigado. Fico muito feliz com cada acesso, mas mais feliz ainda com cada retorno ao blog. Obrigado por acompanhar. Bj
ResponderExcluirEstou extremamente emocionada com o seu blog. Não conhecia e não vou deixar de ler, nunca mais. Não há nada, nada melhor do que filho e não há nada maior que este amor que temos por eles. Parabéns. O Antonio é um garotinho de muita sorte. Ivana
ResponderExcluirObrigado, Ivana. Prometo toda segunda um bom motivo para você voltar aqui.
ResponderExcluirFabio, sempre me surpreendo com a chegada de novos pais, assim , como você fortes para enfrentar esta nossa realidade. Hoje, meu filho, já está com 19 anos, é portador de artogripose. Quando era pequeno usava gesso nas pernas,e chegaram a me perguntar como que fiz para quebrar as pernas da criança? a vontade foi responder, que tinha colocada na maquina de lavar roupas, mas sai de perto como se não tivesse ouvido, rsrsr; esta foi uma das mais cretinas que ouvi. Mas hoje, vejo que superamos, e estamos vencendo. Parabéns pelo maravilhoso texto.
ResponderExcluirSandra Raquel, com o tempo vamos aprendendo a responder, mesmo. Rs. Tenho uma grande amiga com deficiência auditiva que, ao longo da vida, foi criando respostas ótimas. Solange. Tem comentário dela aqui em cima. Um beijo
ResponderExcluirSensacional esse comentário e mais ainda a atitude de sua esposa. Também tenho intolerância com cretinos, mas talvez por falta de paciência, não consigo ser tão polida e creio que perguntas cretinas merecem, no mínimo, respostas idiotas. Tive um filho recentemente e outro dia, numa loja de departamentos de artigos infantis, uma senhora (cretina) perguntou, indignada, se eu tinha um bebê tão pequeno e já estava grávida de outro!! com a educação permitida para o momento, respondi que naõ era da conta dela! parabéns pelo blog.
ResponderExcluirLuciana, obrigado. Incrível a indelicadeza que algumas pessoas cometem com suas perguntas.
ResponderExcluirOlá, achei muito bacana o blog, realmente inspirador para quem uma história parecida com a de vocês. Meu filho tem 2 anos e meio, tivemos a poucos meses o diagnóstico: ele tem uma deleção no cromossomo 14, que, assim como o caso do Antonio, não tem nenhum nome de doença. Ele tem um severo atraso motor e neurológico, tem hipotonia, ele não fala e não engatinha nem caminha.É o anjo mais lindo que Deus colocou no mundo!! Acredito que a troca de experiências é sempre válida, é uma maneira de aliviar um pouco a tensão (que tu bem sabes, é enorme, né?). Obrigada pelas palavras, te encontrei por acaso, lendo o blog do Carpinejar, e continuarei acompanhando a história de vocês. Felicidades e força!!
ResponderExcluirSimone, que bom que escreveu. A troca de experiência é a resposta mais importante que tenho tido neste blog. Te espero às segundas. Comente sempre que desejar. E vamos trocando informações. Um bj, Fábio
ResponderExcluirExcelente , tenho filhos gêmeos e um ficou mais tempo no hospital quando nasceu mesmo sendo maior que o irmão As perguntas :
ResponderExcluirNossa esse que ficou mais tempo no hospital? Eu por mim jurava que tinha sido o outro.
Nossa esse aqui deve ter nascido bem antes né ? tão grande
São dois meninos ?
Dá muito trabalho ?
Flávio, "jurava que tinha sido o outro" é cretino. Muito cretino. rs Abraço
ResponderExcluirFabinho, sua irmã me falou sobre o blog este fds. Tive a felicidade de conseguir ler vários posts hoje. Eu ja conhecia o seu talento como publicitário, mas fiquei muito mais feliz em ver que como pai, você é melhor ainda. Continuarei lendo... Grande abraço meu amigo.
ResponderExcluirBeto, que bom que apareceu por aqui. Toda segunda tem alguma coisa nova. Abração
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