Algumas dores são tão intensas, que o corpo precisa de um tempo para se manifestar. Elas não se revelam no instante da pancada. Não chegam estabanadas, fazendo alarde. Dores de verdade se aproximam em silêncio e esperam pacientemente o telefone sem fio das nossas células nervosas fazer a notícia correr. As cordas vocais congelam de medo. Os pulmões suspendem a respiração. O coração, entreguista, bate desesperado, nem tenta disfarçar. Só depois que todos os sistemas estão devidamente alarmados, a dor faz sua entrada triunfal, aguda, insuportável. Até os mais resistentes às vezes se rendem e deixam escapar uma lágrima.
Deve ter sido deste tipo a dor que atingiu uma amiga da minha mulher, ainda no tempo de adolescente. As duas papeavam tranquilas, andando por uma rua meio escura, mas ainda era cedo da noite, estavam perto de casa, não havia motivos para preocupação. De repente, surge um estranho por trás delas. O homem dá uma violenta trombada na menina e sai correndo, aparentemente sem levar nada. Assustadas, sem entender o que havia acabado de acontecer, as duas continuaram o trajeto com um pouco mais de pressa, até que a garota atingida começou a se sentir mal. Só então minha esposa percebeu que sua amiga estava sangrando – e muito. A garota havia levado uma facada profunda nas costas, mas o cérebro, que não é besta, foi avisando aos poucos. Achou melhor ir devagar.
Sempre que a Ana e eu contamos que temos um filho especial, uma das primeiras perguntas que nos fazem é se descobrimos durante a gravidez. Não, não descobrimos. Fizemos o melhor pré-natal que pudemos. Realizamos todos os exames. Tomamos todos os cuidados. Tivemos até a chance de repetir algumas imagens, só pela alegria de rever o nosso bebê ou conferir alguma informação. Com exceção de um ganho de peso mais lento nos últimos meses de gestação, nada levantava suspeitas. Estávamos preparados para tudo o que nos alertaram, para todas as possibilidades corriqueiras, mas nosso destino estava decidido a desviar o trilho e fazer o nosso caminho rumar para outros lados.
Até hoje nos questionamos se gostaríamos de ter sabido com antecedência. Perdidos no mundo das hipóteses, imaginamos que teríamos nos preparado para receber o Antonio com mais serenidade. Talvez tivéssemos levado menos sustos, talvez o pós-parto tivesse sido menos traumático. Por outro lado, pensamos que a antecipação da dor poderia entupir as nossas cabeças de preocupações além das usuais e que isso apenas tornaria os últimos meses de gravidez ainda mais estressantes. A dúvida nos acompanhará para o resto das nossas vidas. A maior crueldade do tempo não é a sua passagem. É a impossibilidade de voltar.
O fato é que no mesmo dia em que tivemos a maior felicidade do mundo – ver o nosso filho pela primeira vez –, sentimos a maior dor das nossas vidas. Tomamos a nossa facada pelas costas. Meu sangue jorrou imediatamente. Em poucas horas, mergulhei num sofrimento abissal. A Ana, a exemplo de sua amiga da adolescência (que por sinal, sobreviveu ao ferimento), não reagiu ao impacto na mesma hora. Permaneceu impávida, concentrada, sem um pingo de lágrima, tentando fazer o Antonio mamar.
Demorou quinze dias para eu vê-la desabar. Conversávamos sobre nossos novos assuntos, sobre mais uma tentativa frustrada de fazer o Antonio pegar o peito. Ela virou pra mim, olhos já molhados e confessou o inconfessável: “no fundo, a gente sabe que ele tem alguma coisa, né?”. Chorou no meu colo. Choramos juntos. Desejávamos com todas as forças que ele fosse igual aos outros bebês, mas começávamos a perceber havia algo diferente. Choramos por medo de perder as esperanças. Choramos porque, contra a nossa própria vontade, estávamos começando a aceitar.
Não é preciso uma análise muito profunda para descobrir porque a Ana fugiu da dor, porque demorou tanto para extravasar. Quando não se tinha uma confirmação médica, quando não se tinha um exame definitivo, quando tudo não passava de suspeita, chorar era como se estivéssemos traindo o nosso filho. Era como se concordássemos com os prognósticos incertos e pouco animadores dos médicos. Como se estivéssemos abandonando a luta.
Hoje temos o diagnóstico e, ao contrário dos nossos medos de antes, não perdemos a esperança. A diferença é que em vez de a depositarmos na imagem de uma criança normal, apostamos nossas fichas em pequenas conquistas diárias. Aceitamos que o desenvolvimento do Antonio seja a passo de formiga, mas é pra frente que queremos andar. A dor de descobrir que seu filho é especial é imensa, não desejo a ninguém. Mas, pelo menos no meu caso, acho que foi bom não ter sido avisado com antecedência. Pois quando eu fiquei sabendo, já estava irreversivelmente apaixonado pelo meu filho. O cérebro viu que a dor seria grande, ele quis se desesperar. Mas o coração, num raro momento de sensatez, disse: calma, já vai passar.
Fabinho, li e chorei. Não de tristeza, mas de emoção por conseguir entender em tão belas palavras o sentimento mais profundo do seu coração. Vocês são uma família especial! Um super beijo
ResponderExcluirFabinho,
ResponderExcluirJá está virando rotina me emocionar com seus textos.
Sem dúvida, o Antônio, ainda tão novo, já é mestre em ensinar belas lições a vocês. E você, com sua delicada e original forma de contar essas histórias, aproveita para compartilhar com a gente esses ensinamentos.
Adoro.
Abs!
André
Helô, que alegria tê-la por aqui! Um grande beijo.
ResponderExcluirFábio, apesar de não conhecer vc, a Ana e o Antonio, posso te garantir que já me afeiçoei a vcs. Como disse o afagundes, vc tem uma forma tão delicada de nos contar um pouco da suas vidas que não tem como a gente não se emocionar e não se apaixonar por vcs. Faço minhas tb as palavras da heloisapr. Um abraço e um beijinho no filhinho fofo.
ResponderExcluirAndré, vocês que me acompanham desde sempre também nutrem os textos com suas histórias, com seus comentários. A sua gaveta de trecos despertou curiosidade na minha família inteira. rs. Fico imensamente feliz que acompanhe. É bom poder contar com a o apoio de vocês que convivem comigo diariamente. Um abraço.
ResponderExcluirCléo, que gentileza. Sempre estamos por São Paulo. Logo logo a gente encontra uma oportunidade de se conhecer. Um beijo
ResponderExcluirConvidaria todos vocês para conhecerem a gaveta, mas infelizmente tivemos que vender a casa e quase tudo que dentro havia.
ResponderExcluirHoje em dia seria impossível reproduzí-la, pois não existem mais os objetos simples que antes eram abundantes. Talvez uma versão adaptada com tampas de garrafa pet e coisas mais atuais... quem sabe?
Importante destacar que também ficaram enterrados no quintal 2 tesouros insubstituíveis: uma coleção de pedras do rio, de vários formatos, tamanhos, cores e texteruas e uma coleção de porcas, parafusos e outras peças recolhidas durante anos de caminhadas com a família ao longo do trilho do trem da extinta Leopoldina.
Jamais vou superar esta saudade.
Abs!
André
Faço muita questão mesmo de conhecer vcs qd estiverem por aqui. A gente coloca o Flavio (Da Vila) p/ organizar esse encontro. Já vou logo avisando, tenho 3 netas que paparico muito, então o Antonio que me aguarde!!! Bjs
ResponderExcluirbeatle, assim eu só vou poder ler seu blog se não estiver usando maquiagem...
ResponderExcluirlindo!
love you!
beijo
Obrigado, Má. bj
ResponderExcluir"o cérebro viu que a dor seria grande, ele quis se desesperar. Mas o coração, num raro momento de sensatez, disse: calma, já vai passar." Que coisa mais linda, Fábio! Poesia que levarei comigo. Obrigada!
ResponderExcluirObrigado Ana. Leve todas as frases que desejar. Bj.
ResponderExcluirFabinho, sempre leio os seus textos e reflito muito sobre eles. Te conhecendo do trabalho, sei que tu é uma pessoa muito perfeccionista, uma qualidade que poucos têm, e, justamente por essa qualidade imagino que pra vc seja mais difícil de encarar do que pra outras pessoas. Mas tenho certeza que justamente por isso vc vai cuidar do seu filho da melhor maneira que alguém pode cuidar e os avanços serão grandes. O Antônio nao poderia estar em melhores mãos! Um abração!
ResponderExcluirFala meu velho, que bom que tem lido. É difícil encarar sim. Já desencanei do perfeccionismo e estou aceitando o que a vida estiver disposta a me dar. Obrigado pelas palavras. Abração
ResponderExcluirFábio, Amei seu blog!! Palavras profundas e sinceras sobre o seu cotidiano com a Ana e o pequeno Antônio. Tenho certeza que o Antônio é um felizardo por ter pais tão dedicados!!! As suas palavras transformam tudo em poesia, mas entendo que a realidade de encarar as verdades, as estatísticas e os “históricos da medicina” são duros. Mas estou impressionada com a garra de vocês!!! Estamos torcendo pelas conquistas do Antônio, que serão comemoradas de uma forma muito especial assim como ele!!!!
ResponderExcluirQue bom que gostou, Flávia. Você bem disse, no texto fica bonito, no dia a dia é uma labuta. Mas é a vida. Tentamos não ter muitas lamentações. O negócio é seguir em frente, fazer disso tudo algo útil. Quem sabe um dia junto tudo isso e consigo publicar? Um beijo. E outro no filhão.
ResponderExcluirO texto para variar é lindo. Mas dessa vez estou aqui para dizer que quem está lindo também é o Antonio!!!! Muito fofo nessa foto com você!!!! Parabéns. Beijos Ca!!
ResponderExcluirRaspei a cabeça pra tentar ficar mais parecido com ele. bj
ResponderExcluirO Antonio é o meu quarto netinho. Os três da Candy e do LP são a alegria e a vivacidade que recheiam de ternura o meu coração entreguista.
ResponderExcluirVem o Fábio e a Ana e me dão um guri vesguinho, molezinho, com orelha de abano. Não contentes ainda me brindam com um guri que nasce com o coração aberto, na literalidade da palavra.
Pois o feitiço virou contra o feiticeiro. Este coração que veio ao mundo fraquinho reagiu. Com a ajuda do papai e da mamãe tem superado não poucas dificuldades.
E irá em frente superando as que virão.
E nós nos entregamos a este amor, que cresce graças a inspiração deste papai que é abençoado quando nos transmite e ensina a maneira de lidar com tarefas de tirar o fôlego. Tais como a de criar, cuidar, educar um ser diferente, com menos força física e intelectual.
O olhar do Antônio é o olhar mais doce que eu vi em alguém neste mundo. Me entreguei.
Beijos, meu filho.
Pra mim é também o olhar mais doce que já vi. Um beijo, mãe.
ResponderExcluir"A maior crueldade do tempo não é a sua passagem. É a impossibilidade de voltar". Ah Fabinho, toda segunda me emociono com suas profundas palavras. E essas mesmas palavras, toda segunda, nos dão a certeza que o tempo não deixa voltar, mas ensina e fortalece o coração. São vocês aprendendo e ensinando a gente tbm aqui do outro lado da tela. Bjo.
ResponderExcluirFábio, o fofinho está evoluindo muito bem, até choro de manha faz, e cada vez que o vejo parece mais alerta, mais firme e mais respondão ao meio ambiente. E é muito, mas muito simpático e bonitinho. Todos temos algo de especial, ele também. Tu que está se especializando em fazer a platéia chorar!
ResponderExcluirMaíra, você não imagina a alegria quando vejo os comentários dos amigos queridos. Semana que vem provavelmente um post mais leve, para alegrar. Um beijo
ResponderExcluirLili, hoje ele foi a duas avaliaçoes médicas e eles também acharam ele bem. A diversão da semana é olhar as luzes de natal da casa. Fica hipnotizado. E quanto aos leitores, vou variar o tom. Tem bastante coisa divertida para contar também. Um beijo
ResponderExcluirFabôoo,
ResponderExcluirHoje quando encontrei a Ana e o Tomtom ela me perguntou se eu já tinha lido o novo texto, respondi rindo que ainda não, porque antes eu precisaria passar na farmácia para comprar lenços de papel. Se algum dia fores comercializar os produtos do blog para os fãs não esqueça dos lencinhos, ok? Menino de Deus! Me acabo de chorar...Não bastasse seus textos iluminados, agora choro com comentários da família, dos leitores... é tão carinhoso e vocês tão queridos!! Parabéns mais uma vez.. e obrigada, por nos presentear todas as segundas com fragmentos de sua alma. bjoo
Fiquei verdadeiramente emocionada. Liliam me monstrou teu blog. Agradeco a ela. Luciana Dytz
ResponderExcluirAdrianni, canecas, lenços... Tô quase abrindo uma loja. Pensei na camiseta com um desenho de babador: sou tia babona. Vou te contratar de garota propaganda. :) bj
ResponderExcluirLuciana, obrigado. Um bj
ResponderExcluirFabio,
ResponderExcluirseu texto me emocionou bastante. Senti um calafrio na espinha quando li, pois só quem é pai por experiência consegue entender a dimensão desse amor incomensurável, que não cobra retorno, que só quer se manifestar porque o filho está ali na nossa frente pronto para nos amar sem cobranças, confiando que sua existência depende de nós, da nossa capacidade em formar um ser tão desejado. Fico feliz porque você é feliz com seu filho. Grande abraço pra você meu velho. Cheguei ao seu blog por um post da Flavinha Mota. Me cadastrei, adoro ler coisas inteligentes, emocionantes e bem humoradas.
Fabio,
ResponderExcluirseu texto me emocionou bastante. Senti um calafrio na espinha quando li, pois só quem é pai por experiência consegue entender a dimensão desse amor incomensurável, que não cobra retorno, que só quer se manifestar porque o filho está ali na nossa frente pronto para nos amar sem cobranças, confiando que sua existência depende de nós, da nossa capacidade em formar um ser tão desejado. Fico feliz porque você é feliz com seu filho. Grande abraço pra você meu velho. Cheguei ao seu blog por um post da Flavinha Mota. Me cadastrei, adoro ler coisas inteligentes, emocionantes e bem humoradas.
Pra você como são as coisas de pai ... o primeiro post estava como comissão de formatura do CNEC, que criei para os meus filhos se formarem ... hehehehe Agora dá pra identificar que sou eu mesmo. Abs
ResponderExcluirMarcão, que bom vê-lo por aqui. Obrigado pelo comentário. Estamos muito felizes com o muleque sim, apesar de todos os sustos. É um guerreiro. É uma alegria por dia. Grande abraço
ResponderExcluirFabinho,
ResponderExcluirExiste uma frase ou talvez melhor do que uma frase, um pensamento espírita que diz que determinadas obras, as mais pesadas, não são p/ qquer um. Estas só vêm p/ aqueles que têm merecimento.
Talvez seja difícil enxergar ou sentir por esse ângulo, mas desde as nossas primeiras conversas, pouco depois do seu retorno à agência, tive a certeza de que não só o Antônio é especial, mas os pais dele, pois Deus jamais o confiaria a mãos menos preciosas que as suas e as da Ana Paula.
Obrigado, Flavinha. Nunca conseguiríamos enfrentar com serenidade sem o enorme apoio que encontramos à nossa volta. Um beijo
ResponderExcluirNossa Fábio, que coisa linda.
ResponderExcluirO texto está de Parabéns. Mais que isso, vocês estão de Parabéns!
O Antônio está uma fofura nas fotos! Muito lindo! Um beijão
Fabio, Ana e Antonio: longe, daqui de Londres, leio e me emociono com essa aula de vida que estamos tendo ao ler esses textos. Muito lindo, muito emocionante. Morro de saudades do Antonio e de vocês.
ResponderExcluirBeijos, Mimi
Ângela, obrigado. Que bom que veio ler. Um beijo
ResponderExcluirDinda, estamos com saudade também. Beijão
ResponderExcluirFabinho querido,
ResponderExcluirTornar toda "segunda feira" um dia especial.... tarefa difícil de imaginar...até me deparar com seu blog.
Que generosidade, nos ensinar tudo que você aprende com a vida.
Que talento ao expor seu coração em textos tão lindos.
Um beijo prá você, prá Ana e pro Antônio.
Saudades,
Carla.
Carlinha, fiz por mim, queria dividir. Fiz pelo Antonio, queria que as pessoas soubessem dele para, quem sabe, cada um a sua maneira, com seus contatos, trazer toda a informação possível. E tenho tido um retorno muito gratificante. Um beijo.
ResponderExcluirFábio. Li teu blog e precisei de um tempo para me recuperar antes de escrever este comentário.
ResponderExcluirMe identifiquei com muitas coisas, nosso Theodoro tb não chorou quando nasceu, teve Apgar incial 2, nasceu azul como um Avatar -:)-... quando saiu da UTIneo a médica apontou algumas características que poderiam ser sinal de uma síndrome (que ela não soube especificar) o que nos deixou bastante apreensivos.
Hoje nosso filhote tem seis meses, está se desenvolvendo muito bem, aparentemente a desconfiança da médica não se confirmou. Admiro a tua força e da tua esposa, não consigo sequer imaginar como deve ter sido difícil. Mas ao mesmo tempo me orgulho (sem sequer conhecer-los, olha só)porque percebo que tu estás lidando com isso da melhor maneira possível, se é que isso existe.
Teu filho é lindo e tenho certeza que te enche de orgulho.
Acredito que esses pequenos guerreiros vieram ao mundo para nos ensinar que tudo pode ser diferente quando temos amor no coração.
Um grande abraço, se quiser conhecer meu blog (que tb comecei como forma de espantar alguns fantasmas) passa lá, ficarei honrada www.danieladytz.com
Estamos morando em Brasília, mas somos gaúchos. Não ouso convidar pra vermos o GRENAL juntos pq aqui em casa todo mundo é colorado, ao contrário de ti segundo li no post hehe.
Abraço, prazer enorme em te conhecer virtualmente.
Dani Dytz
Dani, fiquei muito feliz com o teu comentário. Obrigado por dividir a tua história por aqui. Tenho tido retorno das pessoas que leem o blog e, além de gostarem dos textos, muitos dizem que adoram ler os comentários. Eu, pelo menos, gosto muito quando de cara os novos leitores já se sentem em casa, assim como você. Fico imensamente feliz que esteja tudo bem com o Theodoro. Você consegue imaginar como foi difícil sim, porque tenho certeza de que sentiu coisas muito parecidas quando viu o teu filhão na UTI. São fatos diferentes, mas a dor de pai e mãe é sempre muito parecida, seja por uma febre, seja por uma síndrome. Certamente visitarei o seu blog. E te perdoo pela péssima escolha de time. Bem-vinda a este espaço. Comente sempre que der na telha. Um prazer te conhecer também. Um beijo.
ResponderExcluirÉ incrivel como podemos amar uma coisa tão pequena e em tão pouco tempo... Li uma frase que nunca vou esquecer..
ResponderExcluir" Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo" E é isso que realmente sentimos depois que descobrimos o sentido do amor..
E com tudo que eu acredito na minha vida, tenho certeza que vocês foram abençoados, e que o Antonio pediu pra estar com vocês!
Fiquem com Deus!
Olívia, "coração fora do corpo" é uma excelente descrição. Se o espiritismo estiver certo, acho que fomos eu e a Ana que escolhemos o Antonio. Porque ele está dando um novo sentido às nossas vidas. Obrigado por comentar aqui.
ResponderExcluirJa e uma hora da madrugada e volto aqui para o inicio para dizer que nao consegui parar de ler os seus textos.Queria ler todos, nao queria parar de sentir essas milhoes de emocoes que tomaram conta de mim. Ate que cheguei na carta ao Antonio qdo ainda nao se sabia se seria Antonio ou uma menina...Estou com sono e os olhos vermelhos e o que penso agora: "Valeu Ana Paula por trazer para a familia dois seres tao especiais qto voce para a nossa familia. Abraco de encostar coracao. Melhor ir dormir afinal essa quarta-feira com cara de domingo ja se finda e amanha e dia de labuta. Bjs
ResponderExcluirQue bom que veio ler! Que bom que aguentou até o fim (ou início). Estou aqui, postando as traduções para o inglês, também dormindo em pé. bj
ResponderExcluirFábio estava aqui me atualizando com seus posts - depois de umas
ResponderExcluirférias merecidas... sabe todo ano eu e Marcelo tiramos uns dias só
para nós (sem as crianças) - e então fiquei aqui refletindo, torcendo e claro, me emocionando muito com todas as lindas, divertidas e sábias palavras que o DOM que Deus lhe deu permite que tenhamos tamanha oportunidade para viver um pouquinho da luta e das alegrias nos detalhes da vida que vocês vivem.
Em todos os seus textos, sem exceção, vejo o imenso carinho que Deus tem por sua família, não é beatice de minha parte, nem mesmo "prosopopéia flácida para acalentar bovinos", só posso falar daquilo que conheço e vivi/ vivo: O Plano de Deus!
Ele é único para cada um de nós, e com vocês não seria diferente
é unico, é especial e é perfeito! Por isso, rogo a Deus que tire do seu coração, do coração da Ana, do pequeno e muito amado Antônio e de seus familiares todo e qualquer medo e insegurança do futuro. Eu acredito tanto, tanto... vocês têm entre vocês o que ele mais deseja e espera de nós, criaturas Dele, o essencial da vida:
o A-M-O-R, que é simples, é incondicional e puro. AMOR de verdade, esse aí que surgiu quando você menos esperava ou imaginava que fosse capaz de sentir e viver, sabe?!
Olha, depois das andanças, nesta viagem que falei, foram 17 dias longe dos nossos filhos
(foi demais, não faço isso de novo, 4 dias tá ótimo para descansar da rotina, a partir do 7º dia a saudade a falta deles apertou demais)...voltando,
o Marcelo me disse uma coisa que me marcou muito em 10 anos de casados (isso mesmo, faremos agora em dezembro)
que ele gostaria de ter mais filhos e que não tem medo do futuro... pois numa conversa oportuna dessas entre casais, fui eu com minha tamanha praticidade e
modernidade feminina questionando "como assim??? agora que estou me organizando para me firmar profissionalmente!!"
Disse ele com todo respeito e crença somente nos nossos verdadeiros valores e amor que recebemos dos nossos filhos,
completou: "Claro, Deus tambem dará um jeito nisso, pois é a única coisa que nós podemos deixar
e fazer por Deus é amar e criar bem aqueles que ele nos enviou com tanta confiança e amor... eu quero mais, é tudo o que eu tenho, ou melhor, a única coisa que temos."
O amor cura, o amor cuida, o amor dá um jeito em tudo!
Fabio escrevi mais do que eu imaginava...(risos). Li e reli, meio acanhada resolvi postar... a intenção era só mesmo dizer que te admiro demais, tenho orgulho de me sentir "velha" e de te conhecer a tanto tempo vendo que o irmão da minha grande amiga Nanda, cresceu e se tornou este homem, na sua pequenez, de palavras sábias e atitudes firmes, ousadas e corajosas diante da vida e de sua missão em família!
Isso sim faz diferença no mundo.
Fiquem sempre com DEUS, que Ele possa te abençoar e abastar nas suas necessidades, que Ele continue te abençoando com Seus Dons para que você seja em cada dia muito feliz com sua linda família!
E que Nossa Sra. do Silêncio acompanhe e abençoe o valioso silêncio de sua amada e companheiraça, Ana.
Com carinho e um abraço bem apertado, Lu Chaves
Outro belo texto, Fabinho. Todo amor possível às nossas crianças. Beijo na família!
ResponderExcluirLu Chaves, que bom que escreveu. Gosto muito quando escrevem. "O amor cura, o amor cuida, o amor dá um jeito em tudo!" é algo que acredito piamente. Um beijo pra você. E que venham mais filhotes rs.
ResponderExcluirPadim, obrigado. Abraço
ResponderExcluirDemais Fábio, demais. Como pai, não posso negar que cada palavra, cada sentença se torna um incentivo. Uma dose de "como é bom amar um filho". A emoção rola, claro. Inevitável. Mas o que fica mesmo é o olhar e o entendimento simples sobre a vida. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado Hugo. Que bom que veio ler. Grande abraço
ResponderExcluirFabinho!
ResponderExcluirAchei seu blog hoje, pelo Facebook, num post seu no CCSP. Se você acha que é você quem ganha colocando em palavras o que sente, tá certo. Mas quem ganha mais somos nós, que as lê. Que sensibilidade, que entrega. Sempre achei você um excelente redator, mas o que li aqui ultrapassa muito minha percepção
Ganham também Ana e Antônio. Com a sua alma, seu amor, seu entendimento. Como outros tantos já disseram, me emocionei demais lendo seu blog. Este espacinho é para fazer comentário e eu não consigo pensar em nada melhor do que isso. Peço a Deus para abençoar demais vocês, todos os dias. Beijos pra vocês 3!
Mila, obrigado. Um beijão pra vc.
ResponderExcluirSeus textos, como sempre, são devastadores. E, também como sempre, NOS enchem de esperança. Esperança Por vocês, neste caso de amor incondicional com seu filho; aliás, poderia ser diferente? esperança para nós: passamos SIM, a acreditar que o amor, pura e simplesmente supera a tudo.
ResponderExcluirMuito Obrigado a vcs, Fábio, Ana e, CLARO, Antônio. Obrigado.
Zeca, obrigado a vocês por ficarem bem do nosso lado desde o primeiro instante que souberam de tudo. Esse apoio nos dá força para seguir. Abraço
ResponderExcluirFabio,
ResponderExcluircheguei a seu blog por indicação da minha mulher, Renata Sánchez, tb publicitária. Tb temos um filho especial, que à seu modo com mais ou menos limitações, muda nossa vida todos os dias. Tb tenho um blog, meio desativado, onde entre outras coisas, falo um pouco dele. Lendo alguns de seus posts, quis dividir um texto com vc, entre tantos que escrevi sobre o nosso Bernardo.
"O MENINO QUE LÊ EMOÇÕES"
Era uma vez um menino que lia emoções. Com as palavras, ele tinha muita dificuldade. Letras embaralhavam na sua frente, sílabas não se formavam, sons diferiam do que acostumamos ouvir. Uma frase um pouco mais longa, parecia-lhe uma árdua montanha pra escalar. Ele cansava fácil. Sempre irrequieto. Apesar de esforçado, era visível o seu desconforto e sua frustração. Parecia tão óbvio para todos. Mas para ele era muito complicado. Cansativo. Desgastante. A escrita não era diferente. O lápis não seguia o movimento da letra. A letra fugia do risco do lápis. Nessa batalha, muitas eram engolidas pela sofreguidão e pela ansiedade. Palavras juntavam-se ignorando os espaços usuais. Paraquêespaçosseaspalavrasprecisamestarjuntasprafazerosentidoqueelequeriadar?
No entanto, desde muito cedo, esse menino soube ler o mais difícil. Letras e números são balela frente a verdadeira dificuldade das relações humanas: ler emoções e sentimentos. Sem conseguir interpretar textos simples, ele sempre conseguia interpretar intenções, carinhos, gestos e olhares. Sem saber de onde vinha, ele deixava aflorar do fundo do seu grande coração, a emoção traduzida em lágrimas. Sim, esse menino chorava de felicidade. Mais do que isso, esse menino chorava verdadeiramente de emoção. Compensava aí, a sua dificuldade em dizer eu te amo, obrigado, que lindo!, quero vocês do meu lado, me dá colo, vai passar, vocês tem à mim e outras tantas pequenas frases ou palavras, que seu cérebro queria dizer, mas que o emaranhado de fios que o ligava até a boca, embaralhava e fazia perder o formato inteligível para os ouvidos humanos. Fácil até aí?
Esse menino sabia mais que isso. Sempre soube usar o sorriso certo, o olhar mais preciso, o movimento de cabeça mais carismático. Juntava tudo isso num quadro perfeito que derrubava todos os obstáculos, empecilhos, reprimendas e correções. Não. Ele não usava isso pra burlar ou transgredir. Ele usava pra pedir desculpas. Pra pedir mais uma chance. Pra dizer que não ia fazer de novo. Tá bom. Ele abusava disso muitas vezes. Mas quem de nós não abusaria, sabendo a linguagem da emoção com tanta fluência? Quem de nós não abusaria sabendo que entre tantos caminhos difíceis, ali estava um seguro e garantido?
Esse menino, hoje, ainda está longe de chegar lá. Cada dia é uma batalha e cada dia é uma vitória. Ele está crescendo e tomando ciência de sua condição diferenciada. Na verdade, acho que ele sempre soube. Nos mandou os sinais através da emoção. A linguagem que ele sabe falar melhor que todos nós. Corre atrás com muita garra, engole em seco algumas ofensas proferidas por outras crianças cruéis em sua inocência. Sempre atento e sempre guiando com o coração pelos caminhos tortuosos que a vida lhe traçou. Os temores iniciais, as incertezas, as peregrinações por consultórios, aos poucos vão dando lugar a algumas constatações que nos ajudam saber pra onde ir. Fisicamente, não há nada. No futuro, muito provavelmente ele será considerado disléxico e ouvirá uma relação de ilustres figuras públicas, portadoras do mesmo problema.
Desde já, um vencedor! Juntos, vamos cruzar muitas linhas de chegada, meu filho! E você, dono de um talento raro, conquistará tudo o que você quiser, lendo emoções ao invés de palavras e escrevendo com sorrisos e essa carinha linda, a história da sua vida.
Parabéns pelo Blog, e pela atitude. O Antônio veio pra família certa para cumprir sua jornada. E vcs, foram premiados por poderem mostrar o mundo para ele.
Abraços
Marcus Edrisse
PS: O endereço do meu blog, apesar de bem desatualizado, é www.colunadoedrisse@blogspot.com
Marcus, muito obrigado por colocar esse texto aqui. É uma honra. E um alento. Tenho recebido textos brilhantes como o teu e, eventualmente, na falta de algo de autoria própria para publicar, certamente entrarei em contato e pedirei algo emprestado para colocar por aqui. Sinto que nós, pais de filhos especiais, passamos por dúvidas e medos muito parecidos, apesar dos desafios gerados por cada criança serem diferentes. O texto sobre o Bernardo é emocionante. Especialmente na parte em que você suspeita que ele tenha consciência de suas diferenças. Fiquei um tempão parado, refletindo sobre isso. A Renata deixou um recado no Facebook dizendo que tínhamos mais do que nossos amigos do mercado em comum. Ela tem razão. E não apenas por sermos pais de filhos especiais, mas sim pelo fato de encararmos esse desafio com coragem, transparência e amor. Um grande abraço para todos na família. Já estou listado para acompanhar seu blog. E com calma, vou lendo os seus textos anteriores.
ResponderExcluirPrimo, indescritível a vontade que estou de atravessar a tela do pc e abraçar você, a Ana e principalmente o fofo do Antônio! Na minha primeira visita ao seu blog, eu já chorei, ri, me emocionei e o melhor de tudo, confirmei tudo que sempre pensei de ti: um guri sensível, divertido, terno e com mta garra. Fabinho, demorei para estar aqui te lendo, mas já virou minha rotina desde então... A saudade de vcs é imensa, e por aqui dá para se sentir um pouquinho mais próximo de vcs! Parabéns pelo blog, pelas idéias, pelos lindos textos! Parabéns pelo filho fofo, lindo e doce que vcs têm! Saibas que tens aqui uma prima, amiga e admiradora da tua força e da tua personalidade. Um beijo enorme em vcs 3, com MUITA saudade... Rafinha.
ResponderExcluir"A maior crueldade do tempo não é a sua passagem. É a impossibilidade de voltar".
Rafa, que saudade de você. Que coisa boa ver que vocês estão acompanhando. A cada dia vejo que mais gente da família está vindo visitar esse lugar. É sim, uma forma de ficar mais próximo de vocês. Assim que der, levo o Tom aí pro sul. Aí matamos as saudades. Um beijo.
ResponderExcluirFábio, cheguei aqui numa dessas randomicidades gratas da internet. Seu texto me acalentou uma parte sofrida do coração. Obrigada! Maura.
ResponderExcluirMaura, que bom que fez essa "pausa randômica" por aqui. Que bom que apreciou o texto. Fico feliz.
ResponderExcluirQuerido Fábio,
ResponderExcluirCheguei em casa agora a noite e fui passear pelo face. Nesse passeio encontrei um comentário da Simone Moura que assim diz: "texto tocante de um pai iluminado por Deus". Resolvi parar para ler.. Durante a leitura completamente envolvente me emocionei demais. Logo após, começo a ler o comentários e vejo um da Tia Neiva e percebo que conheço esse ser maravilhoso e fruto de uma família indescritível! Olho ao lado no seu blog e vejo sua foto com Antonio! Os textos são SIMPLESMENTE ESPETACULARES!!
Você transborda o mais puro e nobre dos sentimentos nos seus textos: o AMOR!
Posso imaginar que não tem sido fácil tudo isto, mas tudo se compensa ao ver seu filho dia a dia com as conquistas diárias. Cada dia uma conquista, uma lição de vida!
Quero muito rever você e a Ana e conhecer o Antonio.
Parabéns por saber viver a luta da vida!!! Saudades! Bjos, Carol Petrarca
Carol, que coisa boa vê-la por aqui. Será uma alegria apresentar o Antonio a você. Vamos combinar sim. A Nanda e eu somos vizinhos. Venha nos ver! um beijo
ResponderExcluirFábio,
ResponderExcluirMe passa seu endereço!!!
bjo
Passei por mensagem no Facebook. Acho que chegou no seu celular. Se não, me avise. Estamos esperando você.
ResponderExcluirFábio,
ResponderExcluirEstou lendo seu blog no dia de hoje e a cada novo texto estou mais emocionada, mas muito feliz!
Seus textos são maravilhosos, cheios de amor e compreensão para com o novo.
Sentimentos que talvez as palavras não possam expressar em sua totalidade, mas que nos conduzem para bem próximo de vocês.
Estou verdadeiramente encantada! Irei mostrar seu blog para teu primo Felipe, tenho a certeza que tambpem irá gostar de compartilhar com você estes momentos.
Ensinou o grande poeta Vinícius de Moraes que uma vida só vale a pena, quando somos capazes de emprestar a mesma o nosso próprio existir e você está fzendo exatamente isto. Parabéns pelo belo trabalho.
Desejo muitos bons momentos para você a Ana e o Antônio.
"O amor é a melhor música na partitura da vida. Sem ele você será um eterno Desafinado no imenso coral da humanidade." Roque Schneider
Fabio, li o texto no Jairo da FSP, e vim ver seu blog. Voces sao duas fortalezas! Estou admirada pelo amor incondicional por seu filho! Sou doente mental (descobri com 33 anos - bipolar e esquizofrenica), e monitoro minhas filhas (Sofia com 17 anos, Olga com 14 e Theodora com 1 ano), pq a chance de pelo menos 1 ter eh enorme (ainda mais que minha sogra tb eh bipolar, e um caso muito grave). A gente sofre muito preconceito, e quero proteger minhas filhas disso. Queria ter 1/10 da fortaleza que voces tem, de verdade. Fico muito contente de ver o seu menino tao feliz, carinhoso, ele eh lindo demais, uma crianca abencoada de ter pai e mae como voces. Fiquem com Deus, vou colocar voces em minhas preces. Danielle
ResponderExcluirFabio, nao consegui ficar em um comentario so. Voltei a trabalhar, mas precisei comentar de novo. Qdo tive minhas duas primeirs filhas, ainda nao sabia que era doente mental, as gravidezes foram otimas, etc, etc, etc. Ano passado, qdo engravidei da Theodora, ja sabia da minha doenca, estava em tratamento (com litio e olazanpine), e nao foi planejada... Tive acompanhamento do psiquiatra, mas o medo que o litio pudesse afetar a nene era enorme (se eu parasse de tomar o remedio, poderia ter crises, dado que a doenca eh progressiva). Theodora fez 1 ano dia 15/12, eh um bebe comum. Mesmo com todo o acompanhamento, meu coracao ficou na mao a gestacao inteira, e qdo ela nasceu, ela era meio molinha e tremia, por causa da retirada do remedio (que ela recebia via placenta tb). Agora eh so monitorar as 3, a do meio vai passar por uma triagem psiquiatrica porque suspeitamos que ela eh bipolar tb. Abracos virtuais em voces e no seu lindinho, Danielle.
ResponderExcluirRejane, dei uma resposta no seu comment do post Antecipação. Veja lá! Bj
ResponderExcluirDanielle, fico lisonjeado por pessoas como você, que têm a gentileza de abrir suas histórias por aqui. Que maravilha que gostou do blog. É um prazer escrevê-lo. Uma terapia, como digo. Desejo que você e suas garotas fiquem bem. Enfrentem com serenidade as dificuldades. Espero que nenhuma das meninas manifeste a doença. E, caso aconteça, que tenham força para enfrentar da melhor maneira possível. Comente à vontade por aqui. Um bj
ResponderExcluirMaravilhoso os seus textos , a sua história , a sua vida e a sua famiília !Estou encantada de como vc consegue manipular as palavras ,fazer com que chegue lá no fundo da alma e encher nossos olhos de lágrimas ! Estamos ((eu e todas da minha familia que mostrei o seu blog ) apaixonados pela sua história de vida e principalmente pelo Antonio . " Nem mesmo a lua precisou estar complrta para encantar o mundo " .
ResponderExcluirObrigado Cátia, bem-vinda ao blog. Fico feliz que tenha mostrado para sua família.
ResponderExcluirOi Fábio, primeiramente, um Feliz Natal para você, o Antonio e toda a tua família.
ResponderExcluirQuando eu e a Susana tivemos a Sofia, passamos por uma situação muito semelhante, pois só soubemos da Síndrome de Down, depois do nascimento da Sofia. No início ficamos escondendo das pessoas, mas ainda bem que isso só durou um dia. Utilizando o nome do filme do Evaldo Morcazel (acho que é isso), passamos muito rápido "DO LUTO, À LUTA".
PS. qdo você estiver em sampa e com tempo, me avise, vamos marcar um café em família e bater um papo.
Um forte abraço.
Francisco Simões
Chico, vamos marcar sim. Estamos sem ida prevista, mas certamente daremos uma passada aí no ano que vem em algum momento. Grande abraço
ResponderExcluirVoces são pessoas muito lindas. Um abração muito forte.
ResponderExcluirFábio, que texto emocionante. Deve ter sido muito difícil, mas incontrolável e talvez necessário, desabafar um momento desses. Que as conquistas diárias sejam cada vez mais lindas pra vocês três. Beijos,
ResponderExcluirPriscila, você definiu bem: difícil, mas necessário. Que bom que veio até aqui. Um bj
ResponderExcluirFábio, hoje fiquei feliz em ver no FB uma prima postando sobre o filzam e no meio da correria do dia a dia, decidi parar por 5 minutos e ler um pouco mais da sua história com o Antônio, algo que não fazia a um tempo. Olhei para o canto direito vi que existia uma ordem de posts mais lidos. Li e me emocionei mais uma vez. Parabéns por suas palavras e por estar sendo um pai tão bacana para o Antônio!
ResponderExcluirGrande abraço,
Parchita
Parchiiiita! Que legal, cara, que tem cada vez mais gente passando para frente. Vi tuas fotos no Japão. Muito legal. Grande abraço, meu velho.
ResponderExcluirEste texto é impossível ler e não chorar...que SORTE do Antonio por ter pais como vocês, com as tuas palavras e carinho consegue fazer com que a gente se apaixone pelo Antonio, mesmo sem conhecê-lo. Parabéns de verdade pelas atitudes e esclarecimentos que vem transmitindo através deste blog
ResponderExcluirLuciane, tem alguns que a intenção é também fazer sorrir. Tento dividir a parte difícil, especialmente para mostrar a pais em situação parecida que a dor é suportável, mas o que quero mesmo é contar a parte feliz de conviver com ele. Nós é que temos sorte de tê-lo conosco. Deu um sentido muito mais grandioso à nossa vida. Obrigado pelos comentários. Espero que volte nas próximas segundas.
ResponderExcluirO Antônio é uma criança linda!
ResponderExcluirSó de ver a foto dele, tenho vontade de mordê-lo.
Os olhinhos deles reascendem em mim a esperança, a pureza, a emoção, a alegria!
Ele é lição de vida pra mim, pra vocês epra todos que quem até aqui.
Vocês são uma família mais do que ESPECIAL.
Obrigado, Fabi
ExcluirFábio,
ResponderExcluirLeio sempre seus textos e me emociono com sua sensibilidade. O texto de hoje me fez lembrar de um trecho do O livro dos abraços, de Eduardo Galeano:
“Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
- Me ajuda a olhar!”
O olhar do Antonio tem o brilho e a esperança do olhar de vocês. Ou melhor, o olhar de vocês tem o brilho e a esperança do olhar do Antonio.
Parabéns!
bjs
Veridiana
Ops...comentário era para o texto O segundo. Anyway...vale pra qq um. bj. Veridiana
ResponderExcluirEmocionante! Só quem é mãe/pai sabe o amor infinito que sentimos por um(a) filho(a). Neste ambiente de amor, Antônio certamente será imensamente feliz!
ResponderExcluirFábio, obrigada por ter feito da tua escrita uma terapia compartilhada e terapêutica para todos os corações entreguistas que geraram filhos. Recebemos uma criança muito, muito especial em nossa família, e espero que tuas palavras confortem seus pais, com a leveza do humor e a sensibilidade que só a vulnerabilidade nos oferece. Que você e sua família sigam prósperos, sadios, felizes e benfeitores. E que seus textos me inspirem, de uma vez por todas, a parir os meus :) Com carinho, Juliana
ResponderExcluirQue texto incrível!!! Chorei muito... emocionada!!! Obrigada por compartilhar!!! Danielle
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