Querido filho, meu querido Antonio, o papai
tem gastado horas, talvez já sejam dias, escrevendo para todo mundo, contando a
vida para gente que a gente nem conhece, e, atrapalhado com esses e outros
afazeres, tenho esquecido de escrever para você.
Hoje descobrimos que você não escuta de
tudo. Que uma palavra como “sapato” pode soar como “apato” e que talvez, ainda
não é certo, teremos que moldar um aparelho de audição para ajudar os seus
ouvidos a fazerem o seu dever.
O papai disse aos quatro ventos que não se
importaria com isso. Tentei me convencer de que uma deficiência auditiva seria
o menor dos problemas, ainda mais uma perda moderada, como parece ser o seu
caso. Mas a verdade é que fiquei triste, pois como pai, desejo dar-te asas. E
sinto como se tivessem tirado algumas penas dessas asas que estou fabricando
para você.
Por isso, meu filho, como não tenho certeza
do que você anda ouvindo, resolvi descrever alguns sons que me fazem muito
feliz. São ruídos que estão à nossa volta e que espero um dia você possa
escutar por conta própria. Até lá, fica este pequeno registro. Um texto para
ouvir. Barulhos para ler.
Você gargalha à noite. É imprevisível, como
ver uma estrela cadente. E assim como nas raras vezes em que avisto um rastro
de luz no céu, faço um pedido: ouvi-lo gargalhar novamente. Este fenômeno só
acontece quando você está no colo, em sono profundo e com cabeça atirada sobre
algum dos meus doloridos ombros. Sem aviso prévio, você solta um riso moleque,
que mais parece um soluço, e sinto seu peito chacoalhar colado ao meu. Tudo se
acaba numa fração de segundo, mas deixa aquela pergunta no ar: em que será
que você está pensando? Imaginando mil histórias,
ajeito o cobertor e aguento o seu peso por mais alguns minutos. Sonho bom não
se deve interromper.
Você fala com suas chupetas. Na verdade,
briga com as pobres coitadas. Às vezes, quando colocamos uma destas pequenas
maravilhas na sua boca, você imediatamente a agarra com as duas mãos e, num
ataque paradoxal, tenta arrancá-la dali enquanto a morde com todas as forças.
Outra opção bastante comum é tentar engolir a vítima da vez por inteiro, se
possível com alguns dos seus próprios dedos de sobremesa. Enquanto a luta se
desenrola, sem chance alguma de vitória para a chupeta, você cantarola algo
como nhóing, nhóing, nhóing, pausa, nhóing,
nhóing, nhóing, pausa, nhóing, nhóing, nhóing, e assim por diante, até que se canse de maltratar a sua presa, como gato que deixa o rato de lado, todo
arranhado e babado, em busca de algo novo para se divertir.
Você ronca. Sei que é um barulho pouco
ortodoxo para se gostar, mas poucas coisas me dão tanta tranquilidade quanto
estar distraído com TV, esperando você dormir, e de repente perceber que você
não só está meio derretido na sua cadeira de balanço, mas também ressona como
um urso em plena hibernação. É hipnótico. Paro de assistir o que estou vendo
para assistir você.
Fora esses pequenos sons, meu filho, que
parecem ordinários aos ouvidos, mas são preciosos para a alma, há pouca coisa
que consideraria fundamental para viver. Desejo que você consiga e goste de
escutar música. Desejo que perceba alarmes, buzinas e outros alertas que possam
protegê-lo de algum perigo. E espero que algum dia você compreenda e repita os
milhares de pa-pai que digo diariamente para
você.
E quando chegar o seu aparelho auditivo,
que vai abrir seus ouvidos sem filtros para sinfonias e agressões, desejo que
continue surdo como uma pedra para eventuais comentários preconceituosos. A
vida é dura, filhote, a gente ouve cada coisa. Não sei se estou preparado para
te ver sofrer.
Mas cada coisa na sua hora. Agora o nosso
foco são os sons dos animais e as cantigas de roda. Perdoe quando eu errar a
letra. Perdoe quando eu desafinar. E tenha certeza, meu filho, que mesmo que
você não escute nada, eu sempre cantarei para você.
Tradução: Alexandre Marcílio
Noises
to read
Dear son, dear Antonio, daddy
has spent hours, maybe days, writing to everybody, telling about our life to
people that we don’t even know, and, jumbled by those and other things to do, I
have been forgetting to write to you.
Today we found out that you can’t
listen to everything. That a word as “cat” may sound as “at” and that maybe, it
is not certain yet, we we’ll have to order a hearing device to help your ears do
their job.
Daddy told everyone that he wouldn’t
mind that. I tried to convince myself that a hearing deficiency would be the
smallest of the problems, even so a moderate loss, as it appears to be your
case. But the truth is that I got sad, because as a father, I wish to give you
wings. And I feel like someone ripped off some feathers of those wings that I’m
building for you.
That’s why, my son, as I’m
not sure of what you have been hearing, I decided to describe some of the
sounds that make me very happy. They are noises that are around us and that I
hope that some day you can listen by yourself. Until then, here is this little
list. A text made for listening. Noises
to read.
You
laugh at night. It is unpredictable, as seeing a shooting star. And as
for the rare times that I see a flash of light up in the sky, I make a wish: to
hear you laugh again. This phenomenon happens only when you are in my lap, in
deep sleep and with your head thrown over one of my sore shoulders. Without previous
warning, you let out a childish laughter, that seems more likely to be a
hiccup, and I feel your chest wiggle next to mine. It all ends in a fraction of
a second, but leaves that question up in the air: “I wonder, what are you
thinking about?”. Imagining a thousand stories, I straighten the blanket and keep
standing your weight for a few more minutes. Good dreams must not be
interrupted.
You
talk to your pacifiers. In fact, you argue with them. Sometimes, when we put
some of those little wonders in your mouth, you immediately grab it with both
hands, and in a paradoxal attack, try to rip it off while bitting with all of your
strenght. The other pretty common option is trying to swallow the victim of the
time at its whole, if possible with some of your fingers for dessert. While the
struggle unwind, with no chance of winning to the pacifier, whatsoever, you hum
something like “nhoing”, “nhoing”, “nhoing”, pause, “nhoing”, “nhoing”, “nhoing”,
pause, “nhoing”, “nhoing”, “nhoing”, and so on, until you are tired of abusing
your prey, like the cat that leaves the mouse aside, all scratched and drooled,
in search of something new for fun.
You
snore. I know it’s an unorthodox sound to like, but few things give me more
tranquility as to be distracted by the TV, waiting for you to sleep, and suddenly
realize that you are not only half-melted on your rocking chair, but also ressonates
like a bear in full hibernation. It is hypnotic. I quit watching whatever is
going on the TV just to watch you.
Aside from those sounds, my
son, that seem ordinary to the ears, but are precious to the soul, that are few
things that I consider fundamental in life. I wish that you be able to listen
to some music and enjoy it. I wish you can perceive alarms, honks and other
alerts that can protect you from some danger. And I hope that someday you can understand
and repeat the word “daddy” that I say everyday to you.
And when your hearing device
arrives, and open your ears to simphonies and aggressions, I wish that you keep
deaf to prejudice comments. Life is tough, kiddo, we have to listen to
unbelievable things. I don’t know if I am ready to watch you suffer.
But everything has its right time.
Now our focus is imitating the sounds of animals and singing lullabies. Forgive
me when I get the lyrics wrong. Forgive me when I go out of key. And please be
sure, my son, that even if you can’t ever listen to a single word, I will always
sing to you.
Tradução: Alexandre Marcílio
Oi Fábio,
ResponderExcluirSe Ludwig Van Beethoven tivesse a oportunidade de ler o que vc escreveu, certamente, pensaria .... ele raciocina como um indivíduo padrão e o Antonio é alguém fora da curva, diferente da turma dele.
Tem sensibilidade emocional e sensitiva excepcional e vive num mundo multicolorido e sonoro que ele vai ter muitas dificuldades para entender e acompanhar.
Fique tranquilo pai, o Antonio só precisa do seu carinho e do carinho de seus parentes e amigos, é feliz e vai retribuir tudo que vcs lhe proporcionam com muita alegria e ternura, características básicas da turma e do mundo a que pertence.
Você tem razão, pai. Abraço
ResponderExcluirVivendo e deixando viver, Fabinho..
ResponderExcluirÉ emocionante ler cada registro, cada palavra escrita aqui.. Espero que o Antonio seja tão corajoso quanto seus pais e que saiba que, acima de qualquer barulho, dor, preconceito, vem o amor. E ele cura tudo. Bj.
Ele é, Camilla. Ele é. bj
ResponderExcluirFábio, querido. Como você deve ter percebido (ou não), postei outro dia no meu Facebook sobre um livro que estou lendo da Martha Medeiros. O que isso tem a ver com meu blog - você se pergunta. E eu te respondo. Nesse livro, tem uma crônica chamada "Quando Deus aparece". Ao ler seu texto, pensei instintivamente e olhei pro céu: meu Deus, nessas horas é que Você aparece e faz milagres que somente os olhos mais puros conseguem ver.
ResponderExcluirBeijos pra vc, a Aninha e o Antônio.
Depois me empresta o livro! Já leu um dos primeiros dela? "Meia-noite e um quarto", se não me engano. Excelente. Que alegria vê-la passando por aqui. E Deus fez um milagre sim. Ganhei mais do que um filho. Ganhei uma missão, um novo sentido de vida e uma inspiração inesgotável para escrever.
ResponderExcluirNesse há mais luz, amigo. Luz que se ouve.
ResponderExcluirO interessante, Edu, é que neste eu me sentia um pouco mais sombrio. Antagonismos entre criador e criatura. Mas a previsão é de sol. Abraço
ResponderExcluirOi Fábio, cheguei aqui por meio de um post no Facebook indicando esse texto. Não sei bem que mensagem quero te deixar, não te conheço, mas depois que me tornei mãe...ah, depois que vemos nascer uma criança saída de nós, aprendemos que o sentimento por um filho não é amor, é algo para o qual não inventaram palavra. Ou é amor e o resto que chamamos de amor não é...xiiiii.
ResponderExcluirBom, quando meu primeiro filho nasceu também não o trouxeram pra mim. Foi para uma UTI por conta de uma má formação que depois descobrimos ser uma bobagem, mas aquele susto, aquela passagem "fora do roteiro"...nunca imaginei ser engolida por um buraco assim. Só queria dizer que sei um pouco, apenas um pouco do que você está falando, mas hoje dormirei feliz por saber que o Antonio existe nesse mundo e tem um pai como você, que certamente escolheu a melhor mãe pra ele. Muitas alegrias para vocês!
Luciana, bem-vinda. Tenho certeza de que você sabe sim, muito bem, o que estou querendo passar. Ainda bem que estava tudo bem com o seu bebê. Imagino, mesmo que o Antonio não tenha ido para a UTI, o susto que você passou. E tenho certeza que isso mudou sua maneira de pensar a vida, a fez dar mais valor para a saúde. Obrigado pela visita e comentário. Espero que volte outras vezes.
ResponderExcluirOlá Fábio, tudo bem por ai?
ResponderExcluirOlha, acho que nunca estaremos preparados para ver um filho sofrer preconceito, mas tenho a certeza de que você, assim como eu, sempre estaremos ali, ao lado deles, para dar força e ajudar a eles e a nós mesmos, a superar.
Mas sabe, eu não sou de me conformar e achar que é normal, então, a cada experiência dessas, me sinto mais forte e com mais vontade de ir a luta.
Não vamos estar aqui para sempre, então temos de deixar um caminho aberto para eles...
Forte abraço.
Francisco Simões
Já estou de peixeria na mão abrindo caminho, Chico. Abraço
ResponderExcluirBoa tarde, Fábio.
ResponderExcluirTranquilize-se.
O Antônio precisa apenas do amor e carinho de vocês. Com estes "ingredientes" ele superará todo e qualquer obstáculo. Respeitem o tempo dele. E o de vocês.Juntem-se aos bons, a alguém que tenha algo de bom a dividir....Os outros....ah..os outros, esqueça. E continue cantando para seu Antônio. Sejam felizes.. Adriane
Obrigado, Adriane, palavras confortantes. Um grande abraço.
ResponderExcluirPra variar, mais uma pérola de sensibilidade. O texto exala beleza. Parabéns por conseguir mais uma vez converter o seu desabafo em poesia. Aguente firme e siga em frente sem medo. Com vc do lado, Antonio não tem o que temer.
ResponderExcluirObrigado, amigo. Fico muito feliz que esteja acompanhando. Seguimos firme. Não sem medo. Mas nada que não possamos enfrentar. Abraço
ResponderExcluirFábio, sempre li seus posts com muito entusiasmo, mas só hoje descobri o seu blog e a vida que você compartilha aqui. Seus textos são primorosos. E depois de lê-los, não sei se dá pra acreditar na velha máxima de que "uma imagem vale mais do que mil palavras". Mas certamente, tanto quanto suas palavras, os sorrisos em cada uma das fotos que você coloca aqui traduzem o seu amor, e a felicidade do Antônio. Em algum lugar do passado, até fui uma cantora promissora. Quando você quiser fazer para o Antönio um dueto, quero cantar com você.
ResponderExcluirAna! Então é você um dos meus acessos vindos dos States! Que alegria vê-la por aqui. Dada a minha voz, tenho certeza de que o Antonio irá agradecer aos céus no dia que você vier cantar. Um beijão.
ResponderExcluirFábio, seu blog é simplesmente cativante. Daqueles que a gente não consegue mais se imaginar sem!! Quase um vício, sabe?! É a dose semanal de reflexão e emoção. Seus textos são perfeitos. Uma delícia. Fazem a gente crescer, refletir, se questionar, e ver o mundo com “outros olhos”. Esses dias a Vicky disse que estava "receitando” ele para algumas pessoas, rsrs! Achei engraçado, mas compreensível, pois o “x” da questão é esse mesmo: temos aprendido, todos juntos, com isso tudo! Outro amigo também disse que esse blog e, claro, o Antônio, vai mudar não só a sua vida, mas também a de muita gente que está em volta. Parabéns e obrigada! Nanda.
ResponderExcluirTem sido muito bom para mim escrevê-lo. Uma ocupação boa. A ideia é fazê-lo evoluir, trazer novos temas. E torná-lo mais interativo também. Tudo a seu tempo, agora é cedo. Continuem o "receitando". Bj
ResponderExcluirArrepiei.
ResponderExcluir:)
ResponderExcluirImpossível conter as lágrimas.
ResponderExcluirObrigado, David.
ResponderExcluirÈ, Fábio, além de professor de redação publicitária vc tb faz chorar... Não pela história de Francisco, pois tenho um irmão especial também. Mas, imensamente pelo seu amor inabalável... Esse tipo de fé não se encontra em qualquer lugar. Mantenha-se firme pois a rocha que construir para seu filho será seu porto seguro eternamente. AH, antes que esqueça, belas palavras e belo sorriso de Antônio. Obrigada pelos textos. Iana (ex-aluna funyl bsb)
ResponderExcluirObrigado Iana. Que bom que veio ler. Um grande beijo.
ResponderExcluirMuito, muito, muito emocionante, lindo, bem escrito, sensível.
ResponderExcluirParabéns, Fabinho, pelo talento, pelo pai que você tem se tornado e pelo filho lindo que você está criando.
Obrigado Ana Laura. Um beijo.
ResponderExcluir"E tenha certeza, meu filho, que mesmo que você não escute nada, eu sempre cantarei para você". É uma das minhas frases preferidas do blog. Bonita demais!
ResponderExcluirTer filho, como muitos já disseram, é amar sem precisar de algo em troca. Esse é só outro jeito de dizer. Um beijo
ResponderExcluirFábio, entrei no seu blog por indicação de uma amiga. Sou mais de duas crianças lindas, Ana e Artur. Quando Artur nasceu, não desconfiamos de nada. Todos os exames de recém nascidos foram normais. Entretanto, aos 8 meses desconfiamos que ele não ouvia. Após vários tratamentos para otite, descobrimos que ele possui uma doença rara (ainda não identificada) que faz com que líquidos se acumulem no cérebro (no VIII par de nervos) impedindo assim a sua audição e atrapalhando o seu equilíbrio. Ele foi diagnosticado com surdez moderada e está fazendo os testes com os aparelhos auditivos. Cada dia é uma nova batalha para fazê-lo usar...e quando ele aceita...começa a gritar...é como se estivesse dizendo: estou ouvindo! Estou ouvindo! Ser pai/mãe de uma criança especial é um dom. Não é pra qualquer um. Aprendemos muito com os nosso filhos...e o melhor que podemos fazer para eles é nos entregarmos totalmente, de corpo e alma e defendê-los incondicionalmente. Hoje Artur está com 1 ano e 10 meses, ainda não fala...mas já possui uma linguagem corporal incrível. Ele fala com o olhar...e entendemos perfeitamente o que ele quer. Se quiser, tenho contatos de ótimos otorrinos e fonoterapeutas e posso te passar.
ResponderExcluirSally, obrigado por deixar esse recado sim. Que interessante a reação do Artur, tentando se comunicar. Quero, sim, os contatos dos médicos e fonoaudiólogos. Muito obrigado pela prestatividade.
ResponderExcluirNossa, muito bom texto! Não estava preparado para marejar os olhos logo numa segunda de manhã. Um dia vc vai se cansar da publicidade, se é que já não o fez, e verá uma excelente oportunidade de ficar mais tempo com o Antonio: como escritor! Meus parabéns. Pelo filho e os textos.
ResponderExcluirDe um publicitário antigo e pai recente.
Sim, a publicidade cansa mesmo. Espero que sua previsão se concretize. Se tem duas coisas que pretendo na vida é trabalhar em casa e escrever livros. Bastante.
ResponderExcluirFábio....não sei se vc seria esse pai tão especial e encantador se não tivesse o Antonio! E complicado viver todas essas dores qdo estamos aguardando um filho perfeito mas saiba q seu filhote com tudo q vc demonstra ser tem um pai iluminado!
ResponderExcluirParabéns pelo paizão q vc é e o Papai do Céu com certeza lhe presenteará com muitas vitórias ao longo da sua vida! Força e Fé desejos meus ao casal...abração
Valéria, acredito que ser pai transforma qualquer homem. Mas ser pai de uma criança diferente transforma você de um jeito diferente também. Talvez não aprenderia tanto com um bebê sem síndrome, mas tenho certeza que o amor seria igualmente grande. bj
ResponderExcluirFábio, qd vc coloca no Facebook que tem post em inglês, por motivos óbvios eu nunca vim olhar. Agora, quase desligando o computador, resolvi dar uma passada no seu blog, cliquei em "inglês" e p/ minha surpresa, vi que vc posta tb em português. Fico encantada como vc sabe fazer uso das palavras. Uma coisa eu tenho certeza, o Antonio já sabe desde já o qto ele é amado. Bjs
ResponderExcluirCléo, sempre deixo bilíngue. Tenho o projeto ambicioso de conseguir deixar o site todo bilíngue, e postar às segundas nas duas línguas. É difícil. Mas um dia eu consigo. bj
ResponderExcluirFábio, além de achar que a opção era só em inglês, eu não fazia ideia que eram outros textos. Achava apenas que eram os textos que vc posta às segundas feiras (sem hífen, nem sei se antigamente tinha, rsrs) só que em inglês. Fazer planos, deixa a vida da gente mais interessante, vai firme no seu propósito, mesmo sendo difícil, quem sabe vc um dia chega lá? Bjs e bom dia!!!
ResponderExcluirCléo, na verdade são os mesmos. É que estes foram os primeiros. Estou traduzindo aos poucos, mas são os mesmos sim.
ResponderExcluirAgora está td explicado. Desculpa tanta atrapalhada. É que vou ser sincera, eu comecei a ler os seus textos à partir do dia que o Flavio me indicou. Bjs
ResponderExcluirUma amiga indicou o seu blog como sendo comovente. Li vários textos aqui, mas esse, em especial, me emocionou. Sei a dor de pensar que seu filho pode não escutar direito e, por isso, não conseguir se expressar verbalmente bem. Mas, entre mil palavras mal pronunciadas e um fonema correto a gente acaba se entendendo. E, de quebra, fica feliz por isso.
ResponderExcluirParabéns por tudo o que li aqui!
Wivianne ou Eliana (rs), que bom que acessou e gostou. Este é um texto que escrevi sem estudo algum, sem racionalizar. Saiu de uma vez, de dentro. Talvez por isso seja um dos que eu tb mais mexem comigo. bj
ResponderExcluirYou write very well and with warmth about your thoughts around Antonio. We sure notice other things that maybe parents with "normal" children do, and we certanly appreciate it more with our hearts. Perhaps we even celebrate a bit when hitting those milestones, we usually take for granted. I belive we are more close and present in the moment, in everyday and in our lives.
ResponderExcluirKathrine M. Mella
Kathrine, I do share this belief: that we are more present in the moment, in the "present". I believe every person that has a challenge changes his/her view of life, gives more value to little things. // There are more translated posts on the way. Just wait. :)
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